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FNPETI lança estudo com dados inéditos sobre trabalho infantil na agricultura

O FNPETI vai lançar nesta segunda-feira (25/05) o estudo “Trabalho Infantil na Agropecuária Brasileira – uma leitura a partir do Censo Agropecuário de 2017”. O lançamento será virtual, em uma transmissão ao vivo (live) disponível na página do Facebook do FNPETI (@forum.fnpeti), às 19h.

Os convidados são o especialista que elaborou o estudo, Júnior César Dias, economista e mestre em economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a diretora de Políticas Públicas e Previdência Social da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (FETAEMG), Maria Alves de Souza. Isa Oliveira, secretária executiva do FNPETI, será a mediadora. A live será aberta a perguntas enviadas pela internet, tanto do público em geral quanto de jornalistas.

O estudo é resultado de análise do Censo Agropecuário de 2017, realizado pelo IBGE. Trata-se do dado mais atualizado sobre trabalho infantil disponível, uma vez que as informações anteriores são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2016.

Dados disponíveis

O estudo disponibiliza informações sobre o trabalho infantil das crianças e adolescentes com menos de 14 anos na agropecuária, pois o Censo Agropecuário não permite filtrar os dados para a faixa etária de 14 a 17 anos. O documento oferece subsídios para aprofundar o debate sobre o tema, com informações regionais e estaduais, além de recortes por gênero, agricultura familiar ou não, tipos de trabalho e parentesco com o produtor.

Nas faixas etárias de cinco a nove anos e de 10 a 13 anos, idades em que é proibido qualquer tipo de trabalho, predominam as ocupações ligadas às atividades agropecuárias. Do total, 11 são consideradas piores formas de trabalho infantil, pois expõem a risco de desenvolvimento de doenças musculares e ósseas, ferimentos, mutilações, doenças respiratórias, exposição a doenças tropicais (como malária e febre amarela), câncer, envelhecimento precoce entre outros danos.

“Para o FNPETI, a proteção às crianças e aos adolescentes em situação de trabalho infantil na agricultura é uma prioridade. Este estudo, que é uma análise dos dados do Censo Agropecuário de 2017 traz importantes subsídios para a definição de estratégias para a Rede Nacional de Combate ao Trabalho Infantil no enfretamento ao trabalho infantil na agricultura”, explica a secretária executiva do FNPETI, Isa Oliveira.
 
SERVIÇO:

O quê: Lançamento do Estudo “Trabalho Infantil na Agropecuária Brasileira – uma leitura a partir do Censo Agropecuário de 2017”, realizado pelo FNPETI

Quando: 25 de maio, às 19h

Onde: Live transmitida via Facebook (@forum.fnpeti)

Participantes:
- Responsável pelo estudo, Júnior César Dias, economista e mestre em economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE);

- Diretora de Políticas Públicas e Previdência Social da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (FETAEMG), Maria Alves de Souza;

- Como mediadora, a secretária executiva do FNPETI, Isa Oliveira.

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