FNPETI Participa de Cerimônia em Defesa da Democracia no Palácio do Planalto
O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção a Adolescentes no Trabalho (FNPETI) esteve representado, nesta quarta-feira (8), pela secretária executiva Katerina Volcov, na cerimônia em defesa da democracia convocada pelo presidente Lula. O evento aconteceu no Palácio do Planalto e contou com a presença de representantes dos três poderes e da sociedade civil organizada, marcando os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A solenidade, realizada no Salão Nobre do Palácio, destacou a reintegração ao acervo da Presidência da República de 21 obras de arte vandalizadas durante os ataques, que passaram por restauração. Como símbolo de resistência, o evento foi encerrado com um abraço simbólico à Praça dos Três Poderes.
Para a secretária executiva do FNPETI, Katerina Volcov, "fortalecer a democracia brasileira é proteger os direitos de todos e todas, especialmente das crianças e adolescentes. Atos como este demonstram o compromisso dos poderes e da sociedade na proteção dos nossos direitos", destacou.
O evento também celebrou avanços na defesa dos direitos humanos com a instituição do “Prêmio Eunice Paiva de Direitos Humanos”, que homenageia a luta por justiça e memória histórica. O prêmio faz referência ao livro e ao filme “Ainda Estou Aqui”, que retratam a trajetória da família Paiva após o sequestro e morte de Rubens Paiva durante a ditadura militar no Brasil. A produção recebeu reconhecimento internacional, com Fernanda Torres conquistando o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama.
Estiveram presentes ainda na cerimônia comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, ministros do governo federal, parlamentares aliados, embaixadores e representantes de movimentos sociais. A ampla participação reforçou a mensagem de unidade nacional e compromisso com a preservação das instituições democráticas.
A data também serviu para refletir sobre os desafios da democracia brasileira e a importância de uma vigilância constante contra retrocessos que possam ameaçar os direitos fundamentais, especialmente os das populações mais vulneráveis, como as crianças e adolescentes brasileiros.