
O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção a Adolescentes no Trabalho (FNPETI), em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), os Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a Justiça do Trabalho (JT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizará no próximo dia 25 de junho, em Belém/PA, o Seminário Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Infantil.
Com o tema "Para além de 2025: desafios do presente e perspectivas futuras", o seminário promoverá reflexões sobre o cenário atual do trabalho infantil no Brasil e seus novos contornos, como o trabalho infantil digital, os impactos das mudanças climáticas e as perspectivas de políticas públicas sustentáveis para sua erradicação.
Vagas presenciais encerradas
As inscrições para participação presencial já estão encerradas, pois a procura superou a capacidade do espaço disponível. A organização agradece o amplo interesse e reforça que o evento será transmitido ao vivo, permitindo que todas as pessoas interessadas acompanhem o conteúdo em tempo real pelo canal do TRT da 8ª Região no YouTube, garantindo amplo acesso ao público em todo o país.
O FNPETI convida pesquisadoras(es), gestoras(es) públicas(os), profissionais da rede de proteção e demais interessadas(os) a participarem da transmissão online, contribuindo com o debate e fortalecendo as ações de combate ao trabalho infantil. Acompanhe, compartilhe e mobilize a sua rede!
Programação – 25 de junho de 2025 - Belém/PA
8h – Credenciamento
9h – Mesa de Abertura
10h15 – Mesa 1: Novas formas de trabalho infantil e a internet
Renata Tomaz (FGV/UFF), Ingrid Sora (USP), Valdinei Santos Junior (psicólogo e pesquisador - Fiocruz)
12h30 – Almoço
14h – Mesa 2: Trabalho infantil e mudanças climáticas
Luciana Kellen Soares da Mata (Instituto Peabiru), Iremar Ferreira (Fórum Mudanças Climáticas) e Vitório Ferreira (Observatório do Marajó)
15h30 – Mesa 3: Desenvolvimento sustentável e políticas públicas para erradicação do trabalho infantil
Zuleica Goulart (Instituto Cidades Sustentáveis), Maria Antônia Nascimento (UFPA) e Andressa Pellanda (Campanha Nacional pelo Direito à Educação)
17h – Encerramento
Saiba mais sobre as(os) palestrantes:
Mesa 1 – Novas formas de trabalho infantil e a internet
Renata Tomaz é Doutora (2017) e Mestre (2011) em Comunicação e Cultura e graduada em jornalismo (2004) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora adjunta e coordenadora de graduação na Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas (FGV ECMI). Professora no Programa de Pós-graduação em Mídia e Cotidiano (PPGMC), da Universidade Federal Fluminense (UFF). É autora dos livros "Da negação da infância à invenção dos tweens: imperativos de autonomia na sociedade contemporânea" (Appris) e "O que você vai ser antes de crescer? Youtubers, Infância e Celebridades" (EdUFBA).
Valdinei Santos Júnior é psicólogo, especialista em Direitos Humanos e Saúde (Fiocruz), Mestre e Doutor em Saúde Pública (Fiocruz), com atuação em Saúde Mental Infanto-juvenil no SUS. É autor, em parceria com Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos, do livro "Trabalho Infantil: Desafios e Abordagens em Saúde Pública".
Ingrid Sora – Advogada e especialista em Direito e Processo do Trabalho (PUC/SP), em Direito Homoafetivo de Gênero (UniSanta) e em Direitos Humanos (Universidade de Coimbra). É pesquisadora integrante do Núcleo de Pesquisa e Extensão “O Trabalho Além do Direito do Trabalho” (USP). Desenvolveu pesquisa sobre “A nova face do trabalho artístico infantil em plataformas digitais: Youtubers”.
Mesa 2 – Trabalho infantil e mudanças climáticas
Luciana da Mata é graduada em Comunicação Social, pela Universidade da Amazônia, pós-graduanda em Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes pela UFPA, e mestranda em Comunicação, Cultura e Amazônia também pela UFPA. Integra o Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa - PPGCOM/UFPA). Atualmente, está gerente de comunicação e engajamento pelo Instituto Peabiru, representando a entidade como Conselheira Titular do Conselho de Direito da Criança e do Adolescente do Pará no biênio 2023/2025, integrando grupos de trabalho no Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil e no Comitê Interinstitucional de implementação do SIPIA Conselho Tutelar do Pará.
Iremar Ferreira é educomunicador popular, graduado em História e Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, coordenador do Instituto Madeira Vivo, entidade que faz parte da Iniciativa Defensores y Defensoras de Los Rios Amazonicos do Fórum Social Panamazonico- FOSPA, além de integrar a coordenação do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental- FMCJS e do Grupo de Trabalho Infraestrutura e Justiça Socioambiental. Articula o Comitê Binacional em Defesa da Vida Amazônica na bacia do Rio Madeira - COMVIDA, Brasil e Bolívia. Atua junto aos Povos e Comunidades das Águas, das Florestas, do Campo e das Cidades.
Vitório Ferreira, quilombola da Ilha do Marajó, é liderança comunitária, comunicador popular e fotógrafo. Atua desde 2023 com comunicação ambiental e climática, facilitação de oficinas, pesquisa de dados cidadãos e produção de conteúdo, com foco em comunidades tradicionais. Atualmente, é Coordenador de Comunicação Digital no Observatório do Marajó.
Mesa 3 – Desenvolvimento sustentável e políticas públicas para erradicação do trabalho infantil
Zuleica Goulart é Coordenadora do Programa Cidades Sustentáveis (Instituto Cidades Sustentáveis) e integrante da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS).
Maria Antonia Cardoso Nascimento é professora titular da UFPA com experiência em estudo e pesquisa em Políticas Sociais imbricadas ao trabalho, raça, gênero e geração na Amazônia.
Andressa Pellanda é cientista política e educadora, com doutorado em Ciências (IRI/USP). Coordena a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e representa a instituição em fóruns nacionais e internacionais, como o Fórum Nacional de Educação e a Consulta Coletiva de ONGs sobre Educação para Todos (CCNGO/EFA/Unesco). É também pesquisadora vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Direito à Educação, Economia e Políticas Educacionais (DEEP) da Faculdade de Educação da USP.