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Cristo Redentor é iluminado de azul pelo Dia Mundial contra o Trabalho Infantil

Cristo Redentor iluminado de azul para chamar a atenção para a importância de eliminar todas as formas de trabalho infantil
Cristo Redentor iluminado de azul para chamar a atenção para a importância de eliminar todas as formas de trabalho infantil

O monumento ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi iluminado na cor azul às 19 horas da sexta-feira, 12 de junho, para marcar o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. A ação é organizada pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e de Proteção ao Trabalhador Adolescente (FEPETI-RJ), em parceria com o Acordo de Cooperação para Combate ao Trabalho Infantil no Estado do Rio de Janeiro, da qual a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (AMATRA1) é signatária, com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras instituições. A campanha deste ano tem o tema “Covid-19: agora mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”.

“A sociedade, principalmente em momentos de crise como este, precisa atuar para superar as desigualdades que agravam as vulnerabilidades da infância. No contexto do lançamento das Campanhas Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil, a iluminação do Cristo Redentor tem um significado muito especial: de braços abertos para acolher as nossas crianças, Ele nos adverte de que devemos repetir o gesto, protegendo-as”, afirma Gloria Regina Ferreira Mello, representante da AMATRA1 no Acordo de Cooperação para Combate ao Trabalho Infantil no Estado do Rio de Janeiro e no FEPETI-RJ.

“Como adultos não podemos roubar às crianças a capacidade de sonhar. Procuremos favorecer um contexto de esperança, onde os seus sonhos cresçam e se compartilhem: um sonho compartilhado abre o caminho para um novo modo de viver”, escreveu o Papa Francisco no Twitter, no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil do ano passado.

A procuradora regional do Trabalho e coordenadora do Acordo de Cooperação, Maria Vitória Rocha, ressalta que “‘vestir’ o azul na noite do dia 12 tem por fim sinalizar que a luta contra o trabalho infantil ainda não acabou e que temos um longo caminho em direção a um mundo em que crianças não sejam privadas da sua infância”.

Em 2020, o objetivo da campanha contra o trabalho infantil é alertar para o possível aumento dos casos devido à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, além de conscientizar a sociedade e o Poder Público sobre a necessidade de aprimorar medidas de prevenção e de combate. Segundo a Pnad Contínua 2016, do IBGE, 2,4 milhões de crianças e adolescentes trabalham no Brasil. Do total, 48 mil estão no estado do Rio de Janeiro.

“O cenário brasileiro já tinha desafios consideráveis para a proteção dos direitos de crianças e adolescentes, especialmente para a eliminação do trabalho infantil. Entretanto, os impactos socioeconômicos da pandemia evidenciam e aprofundam as desigualdades sociais existentes e potencializam as vulnerabilidades de muitas famílias brasileiras”, destaca Fátima Chammas, da Coordenação Colegiada do FEPETI-RJ.

A campanha também conta com outras atividades, como webinários, divulgação de vídeos promocionais produzidos pelo Tribunal Regional da 1ª Região (TRT-1) e pela Orquestra Juvenil Carioca – Orquestra das Escolas e rodas de conversa.

“Se envolver com a campanha é de suma importância porque a iniciativa chama atenção da sociedade para as violações contra crianças e adolescentes e provoca ações diretas de proteção, de forma prioritária. Concordamos que é muito triste, muito cedo e muito covarde cortar infâncias pela metade”, afirma Deildo Jacinto dos Santos, Coordenador do PETI na Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (SMASDH-RJ) e vice-coordenador do Acordo de Cooperação.As iniciativas estaduais pelo 12 de junho integram a Campanha Nacional e Mundial de  Combate ao Trabalho Infantil, coordenada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), pela Justiça do Trabalho, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Com ações por todo o mês de junho, a campanha foi iniciada no dia 3 e contará com diferentes atividades.

Fonte: Saiu no Rio

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